Alteração de marcha e equilíbrio
DESFECHO: Equilíbrio e marcha |
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TÍTULO DO ARTIGO: A análise do risco de quedas em idosos submetidos a avaliação da mobilidade, equilíbrio e marcha. |
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Objetivos |
Correlacionar a mobilidade, equilíbrio e a marcha com o risco de quedas dos pacientes idosos frequentadores da clínica de fisioterapia do centro universitário Ingá-PR |
Justificativa |
O avanço do declínio funcional em idosos expõe a uma maior suscetibilidade para alterações de marcha e equilíbrio com desfecho em quedas. Avaliar o equilíbrio e marcha pode ser útil em ações de prevenção, promoção e reabilitação de saúde na AP. |
Metodologia |
Estudo transversal, realizado com 20 idosos com idade > 60 anos, frequentadores de um centro de atendimento fisioterápico da UNIGÁ-PR. Utilizou-se o IVCF e Escala de Tinetti para realização das avaliações. |
Resultados |
Maior prevalência de quedas em mulheres e a forte relação de alterações de equilíbrio e marcha com o sedentarismo, disfunção sensorial, déficit cognitivo, sarcopenia e declínio funcional fisiológico. |
Conclusão |
Assegurar um processo de envelhecimento com ações de promoção, prevenção e reabilitação em saúde, poderá propiciar maior qualidade de vida e sobrevida aos idosos. |
Considerações a respeito da associação com os objetivos do projeto DGeroBrasil |
A importância da avaliação da capacidade funcional na atenção primária, como estratégia de prevenção e promoção de saúde (objetivo do projeto DGeroBrasil), é realizada no estudo em questão, para estudar um desfecho importante na determinação da saúde da pessoa idosa. A utilização cotidiana de ferramentas de avaliação da capacidade funcional poderá ajudar na estruturação da linha de cuidado e trazer maior resolutividade aos serviços de saúde na AP. |
Contribuição do artigo para a gestão dos serviços de atenção à pessoa idosa |
O artigo reforça a necessidade de ações preventivas para estratificação da capacidade funcional dos idosos atendidos na atenção primária à saúde. |
Referência do artigo |
DE SOUZA TOMAZ, Ana Carolina et al. A análise do risco de quedas em idosos submetidos a avaliação da mobilidade, equilíbrio e marcha. Arquivos do Mudi, v. 25, n. 3, p. 10-24, 2021. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/61059/751375153202 |
DESFECHO: Marcha e equilíbrio |
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TÍTULO DO ARTIGO: Declínio da velocidade da marcha e desfechos de saúde em idosos: dados da Rede Fibra |
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Objetivos |
Identificar desfechos adversos de saúde relacionados ao declínio da velocidade de marcha em idosos comunitários. |
Justificativa |
A velocidade de marcha habitual é considerada um preditor de declínio funcional, hospitalização, alta hospitalar, necessidade de cuidador e mortalidade, sua redução aumenta o risco de agravos de saúde. |
Metodologia |
Estudo transversal, multicêntrico e que é parte do projeto Rede de Estudos de Fragilidade em Idosos Brasileiros (Fibra), realizado com 5501 idosos (66,2% mulheres) |
Resultados |
34% dos idosos avaliados apresentaram velocidade da marcha inferior a 0,8m/s e também maior relato de DCNT. Também os idosos que se utilizam da polifarmácia tem 2,34 vezes mais chances de ter velocidade da marcha <0,8 m/s, assim como é maior a diminuição daqueles que sofreram hospitalizações nos últimos 12 meses. |
Conclusão |
Idosos avaliados, com velocidade de marcha menor que 0,8m/s, estão em maior risco de eventos adversos de saúde (doenças cardíacas, respiratórias e reumáticas; hipertensão arterial sistêmica; diabetes mellitus; câncer; osteoporose; depressão; hospitalização e número de medicamentos). |
Considerações a respeito da associação com os objetivos do projeto DGeroBrasil |
A avaliação multidimensional preconizada pelo projeto DGeroBrasil, é uma ação preventiva que avalia e estratifica a capacidade funcional dos idosos do território, sendo a velocidade da marcha um indicador importante, que faz parte dessa avaliação, para o desenvolvimento do PTS que atenda às necessidades do indivíduo. |
Contribuição do artigo para a gestão dos serviços de atenção à pessoa idosa |
O artigo reforça a necessidade da avaliação da capacidade funcional dos idosos na atenção primária à saúde, particularmente a velocidade da marcha, que é preditora de doenças cardíacas, respiratórias e reumáticas; hipertensão arterial sistêmica; diabetes mellitus; câncer; osteoporose; depressão; hospitalização e número de medicamentos. Portanto, não devendo ser negligenciada na avaliação do idoso. |
Referência do artigo |
GUEDES, Rita de Cássia et al. Declínio da velocidade da marcha e desfechos de saúde em idosos: dados da Rede Fibra. Fisioterapia e Pesquisa, v. 26, p. 304-310, 2019. https://www.scielo.br/j/fp/a/3kqbJs9Gsf8pBRDHhVRjwpy/?lang=pt# |