Dificuldade de mastigação, deglutição, engasgos e/ou tosses recorrentes
DESFECHO: Dificuldade de mastigação e/ou deglutição, engasgos e/ou tosses recorrentes |
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TÍTULO DO ARTIGO: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À DISFAGIA EM IDOSOS: UMA REVISÃO |
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Objetivos |
avaliar a prevalência e os fatores associados à disfagia em idosos. |
Justificativa |
A prevalência de disfagia relatada em população geriátrica é de 10% em pacientes hospitalizados e de 30 a 60% em pacientes em programas de acompanhamento domiciliar (CUPPARI, 2019). De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) de São Paulo, a frequência de mortes por engasgo, seja por asfixia ou pneumonia por aspiração, é muito maior na terceira idade do que em outras faixas etárias. Entre os anos de 2007 e 2010, o engasgo com a comida ocasionou a morte de 2.114 pessoas com mais de 65 anos nos Estados Unidos, de acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doença do país. |
Metodologia |
Trata-se de uma pesquisa teórica e exploratória com a técnica de revisão da literatura. |
Resultados |
identificaram-se 9 estudos realizados com idosos, somando um total de 4.305 participantes. Observou-se uma alta prevalência de disfagia em idosos, relacionada diretamente à idade. Sobre os fatores associados, compreendeu-se que a disfagia pode estar presente na maioria dos idosos diagnosticados com doença de Parkinson, acidente vascular cerebral, demência e esclerose múltipla. A maior parte dos idosos institucionalizados relatou alguma dificuldade alimentar que necessitava de modificações na dieta. |
Conclusão |
Faz-se necessária uma intervenção multidisciplinar, para evitar que o quadro se agrave e acarreta outras doenças como consequência. Devido à disfagia estar diretamente relacionada com o estado nutricional, o acompanhamento com o nutricionista também se faz necessário, a fim de adequar o plano alimentar e melhorar a qualidade de vida e bem-estar do idoso. |
Considerações a respeito da associação com os objetivos do projeto DGeroBrasil |
Integra conceitos importantes e atualiza profissionais a respeito do desfecho. |
Referência do artigo |
Benzecry, G., da Silva, B. P., Foliene, A. C., de Sousa, K. M. R., & Chaud, D. M. A. (2020). Prevalência e fatores associados à disfagia em idosos: uma revisão. Disciplinarum Scientia| Saúde, 21(2), 1-10. Disponível em: < https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumS/article/view/3045>. Acesso em: 03/2022 |
DESFECHO: Dificuldade de mastigação e/ou deglutição, engasgos e/ou tosses recorrentes |
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TÍTULO DO ARTIGO: Risco de disfagia e qualidade de vida em idosos saudáveis |
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Objetivos |
Identificar o risco de disfagia e avaliar a qualidade de vida em deglutição de idosos saudáveis. |
Justificativa |
Sendo assim, a identificação precoce do risco de disfagia pode maximizar a atuação primária/secundária e a intervenção fonoaudiológica o mais precocemente possível, minimizando as alterações funcionais e otimizando a qualidade de vida dos indivíduos. |
Metodologia |
Estudo descritivo, observacional e transversal. Foram incluídos indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos e considerados saudáveis. |
Resultados |
Participaram 110 idosos saudáveis com média de idade de 71 anos. Foram identificados 37,27% dos indivíduos com risco de disfagia, sendo a maioria do sexo masculino e com idade igual ou superior a 70 anos (60,98%). Não houve relação entre risco de disfagia, sexo e faixa etária. Quanto ao SWAL-QOL houve diferença estatística entre os sexos para os domínios “deglutição como um fardo”, “frequência de sintomas” e “saúde mental”, porém sem diferença nas faixas etárias. Independente do sexo e idade, não houve impacto na qualidade de vida relacionada à deglutição. Não houve associação entre risco de disfagia e qualidade de vida. |
Conclusão |
Idosos saudáveis apresentam risco de disfagia mais frequente após 70 anos e menores escores para os domínios “sono” e “fadiga” no SWAL-QOL |
Considerações a respeito da associação com os objetivos do projeto DGeroBrasil |
Considera a qualidade de vida relacionada ao desfecho de disfagia |
Referência do artigo |
Ferraz, M. S. T., Guimarães, M. F., de Alencar Nunes, J., & Azevedo, E. H. M. (2020). Risco de Disfagia e Qualidade de Vida em Idosos Saudáveis. Distúrbios da Comunicação, 32(3), 454-461. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/44540>. Acesso em: 03/2022 |